Hoje acordámos as galinhas. Literalmente, porque ainda era noite cerrada e não se ouvia vivalma em Paracas quando nos despertámos. Agora sim, já nasceu o sol, infelizmente coberto pela neblina matinal que é normal em toda a costa do Pacífico junto ao deserto do Atacama. Mas não será isso que nos vai impedir de percorrer já ao arrancar cerca de uma centena de quilómetros por trilhos de terra e areia, com algumas pistas compactadas com sal pelo meio, que ficam tão duras e negras que nas fotos dão a sensação que vamos em asfalto. A imagem que mostramos é apenas o início deste caminho, precisamente numa dessas estradas com sal, por entre uma paisagem que não deixa ninguém indiferente. Quanto ao final, ainda não lá chegámos. Nem nos preocupa muito adivinhar onde chegaremos hoje. Basta-nos saber que vamos chegar algures…
por: Albano Loureiro