Carlos Vieira definiu ontem o projecto desportivo para a época de 2014: com a Veloso Motorsport, decidiu comprar um sport-protótipo Tatuus PY012 da categoria CN e apostar no Campeonato Nacional de Velocidade (CNV). É a melhor solução para conciliar a sua vida profissional cada vez mais preenchida com a vida desportiva, e por todos os melhores motivos: a sua prioridade foi sempre Portugal, o CNV promete ser dos mais interessantes dos últimos anos e ainda por cima tem custos controlados.
Carlos Vieira ainda não definiu totalmente os contornos da participação no CNV 2014, pois sobre a mesa está ainda em aberto a possibilidade de fazer equipa com outro piloto – há alguns em equação – ou de correr sozinho. A decisão será tomada brevemente e a opção por este Campeonato é lógica, como explica: “Tem um formato aliciante, incluindo rampas e o Circuito de Vila Real, que preenche o imaginário das corridas de toda a gente. É ainda uma etapa nova na evolução da minha carreira, o que é sempre motivador. E tudo com valores de operação muito inferiores aos dos GT em carros com melhores desempenhos. Juntam-se todos os ingredientes”.
É importante referir que Carlos Vieira, apesar de todo o profissionalismo com que encara a carreira de piloto, tem como actividade principal ajudar a gerir os negócios da família. Ao correr no CNV, ganha muito tempo. “Não foi fácil conciliar a minha vida profissional com a desportiva na segunda metade de 2013, porque abrimos novas empresas e passei mais tempo fora de Portugal do que no meu País. Por isso, tenho que fazer uma gestão muito rigorosa do tempo e o calendário do CNV teve um peso decisivo na escolha do projecto para esta época”, esclarece.
Por outro lado, o piloto também teve sempre como prioridade competir em Portugal: “Por todos os motivos. Porque é o meu País, onde estão os meus fãs; e porque é onde os meus patrocinadores querem que eu corra”. As razões desportivas foram igualmente fulcrais, já que estão na base de todas as decisões de alguém que corre sempre para tentar ganhar: “Esta época promete ser uma das mais competitivas dos últimos anos. Há muitos dos melhores pilotos portugueses com projectos para sport-protótipos e a promessa de grande equilíbrio entre carros idênticos”.
E o Tatuus PY012 é outro argumento muito relevante. Um carro de corrida com 535 kg de peso e um motor de Honda S2000 com 260 cavalos saído das oficinas do preparador oficial Mugen. “Eu acho os sport-protótipos fantásticos e a provar a sua competitividade e apelo está a decisão da FIA de criar a categoria LMP3 para as European Le Mans Series de 2015. Corri na Boavista com um Norma e adorei. Puro prazer de condução. Quando vi esta oportunidade, não tive mais dúvidas. O Tatuus é um carro competitivo e rápido”, conclui um entusiasmado Carlos Vieira, ansioso pelo “abrir das hostilidades”.
por: Comunicado de Imprensa