O troço das Sete Cidades é o maior e um dos mais emblemáticos da presente edição do Sata Rallye Açores. E neste momento é também o mais equilibrado. Na segunda passagem pela especial de 23,97km, Juho Hanninen foi o mais rápido mas apenas conseguiu recuperar uma décima ao líder, Andreas Mikkelsen, que obteve o segundo tempo.
Neste confronto entre homens da Skoda, o norueguês continua na frente, agora com 15,4s de diferença para Hanninen. Bryan Bouffier, em Peugeot 207 S2000, é o terceiro classificado a 52,1s do líder. Nesta passagem pelo Sete Cidades 2, o francês perdeu 11,3s para o vencedor da especial. Mesmo sem a pressão de Bruno Magalhães, acabou por ainda dar um toque com o carro mas tem condições para continuar em prova.
Quem está a fazer uma prova impressionante é Sepp Wiegand. Para quem está a fazer apenas o seu segundo rali de terra, estar em quarto lugar da geral é meritório e justifica o porquê da filial da Skoda na Alemanha o ter escolhido para piloto oficial. Recorde-se que o piloto germânico andou, durante vários anos, no motocrosse e no enduro, mas apenas enveredou pelos ralis há ano e meio.
Hermann Gassner Jr. foi o quinto mais rápido, a 46,5s de Hanninen e ocupa o mesmo lugar da geral, mas a 3m13,4s. Ainda assim, está a apenas 1,3s de Wiegand.
O campeão nacional e regional, Ricardo Moura, não consegue acompanhar os S2000 como gostaria de o fazer. Desta vez perdeu quase 1m30s para o vencedor do troço com o seu Mitsubishi Lancer Evo IX. O micaelense está em sexto, a mais de quatro minutos do primeiro.
por: João Picado