O Rali de Portugal permitiu-lhe atingir um novo nível na relação com o Citroën DS3 WRC?
“Esse rali foi muito particular. Rapidamente ficámos sozinhos na frente e adoptámos um ritmo que era mais para sobreviver sem cometer erros do que outra coisa. Apesar disso, a nossa vantagem para os nossos adversários mais directos não parava de aumentar! O Jarmo dizia a brincar, que com este nível de desempenho estávamos bons para regressar ao Campeonato Finlandês. No entanto, não tinhamos necessidade de mostrar rapidez, apenas de controlar o rali como sabemos. Os testes antes da Argentina permitiram-me voltar a um ritmo digno do WRC”.
A Argentina é uma prova que costuma correr bem à Citroën. Contente de alinhar com os ‘encarnados’?
“Fico contente de alinhar em qualquer rali com a Citroën. É verdade que a Argentina é um rali à parte. O ambiente é incrível e algumas especiais, como Mina Clavero/Giulio Cesare, são diferentes de quaisquer outras. Obtive o meu melhor resultado no ano passado, quando terminei em segundo. Espero fazer pelos menos tão bem desta vez, embora esteja disposto a bater-me com os mais rápidos. Em todo o caso será um rali interessante, que tem um formato diferente e que privilegia a resistência”.
Da Suécia ao México, do México a Portugal. Com o Jarmo tens mostrado viagens improváveis de rali para rali. Vamos ter sequência?
“Sim, vocês vão ver as minhas aventuras entre Portugal e a Argentina dentro de alguns dias! Eu já tinha esta ideia e resolvemos concretizá-la. Eu ando de uma prova para outra com os meus dois grandes sacos de viagem e divertimo-nos muito a fazer estes filmes. Isso permite-nos mostrar a quem não tem tanta facilidade para viajar, algumas facetas dos países que visitamos. Eu interesso-me
bastante pelo meu site de internet e sou particularmente activo no twitter e no facebook. Gosto destas ferramentas, porque me permitem comunicar directamente com os meus fãs”.
