Hoje não há corrida para os concorrente ao “Africa Race”, mas a jornada de descanso é, na verdade, muito relativa, pois a caravana avança agora em direção à Mauritânia, onde ao final da tarde já terá montado novo acampamento, em Boulanouar, bem perto da fronteira.
Depois, a partir de amanhã, seguem-se três etapas que se adivinham terríveis, com muitas cadeias de grandes dunas de areia, mas também pistas pedregosas e, sobretudo, imensos desafios do ponto de vista da navegação. Muito breve, esta travessia da Mauritânia soma apenas cerca de 1300 quilómetros, praticamente todos a cumprir em contra-relógio, escalando somente dois pontos, depois de Boulanouar: primeiro a caravana vai até Akjoujt, uma cidade mineira no interior, a meio caminho entre a capital, Nouakchott, e o maciço montanhoso do Adrar (que se ergue para além de Atar, uma das escalas mais frequentes do “velho” Rali Dakar).
A segunda etapa mauritana será integralmente desenrolada em redor de Akjoujt, para na terceira os concorrentes tomarem rumo a Tenadi, próximo da fronteira com o Senegal. Recorde-se que a liderança é protagonizada por Jean-Louis Schlesser, enquanto que a única equipa portuguesa presente, constituída por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho ocupa o quinto posto absoluto da classificação conjunta de automóveis e camiões.
por: Alexandre Correia