Com as diferenças já dilatadas, o último dia do Rali da Suécia não trouxe alterações na frente da classificação geral. Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen concluíram o seu segundo rali com a Citroën Total World Rally Team na 2ª posição absoluta. Sébastien Loeb e Daniel Elena conservam a liderança do Campeonato do Mundo de Pilotos ao marcarem os pontos do 6º lugar e da vitória na ‘Power Stage’. A Citroën mantém, igualmente, a liderança do Campeonato do Mundo de Construtores.
Claramente mais curta e mais compacta do que as duas primeiras etapas, a última jornada do Rali da Suécia era composta por três especiais não muito longe do parque de assistência: Lesjöfors, Rämmen e Hagfors, uma especial já utilizada em 2010 e que serviu de cenário para a ‘Power Stage’ que fechou o rali. A neve que caiu durante a noite cobriu de neve fresca os caminhos traçados nas florestas de pinheiros.
2º classificado ao início do dia, a 23 segundos de Jari-Matti Latvala, Mikko Hirvonen não se deixou iludir com as hipóteses de chegar à vitória. Após a primeira passagem pelas três especiais, cedeu mais uma dúzia de segundos para o seu adversário: “Não me senti confortável na primeira especial, fizemos algumas alterações nas afinações, mas o carro ficou difícil de pilotar nas zonas mais sinuosas”.
Esta famosa ‘Power Stage’ não encantou Sébastien Loeb que continuava a sua corrida solitária no 6º lugar. “Raramente disputei uma especial tão desagradável como esta. Evidentemente que é escorregadia, mas também igualmente pedras grandes um pouco por todo o lado. Será difícil atacar sem correr grandes riscos”. Mais confortável na segunda passagem, Mikko Hirvonen ficou a apenas 8,4s de Latvala depois de este furar em Lesjöfors 2: “Foi uma especial muito complicada, com muita terra. Estou contente de voltar a ter um bom ‘feeling’ com o carro. O furo do Jari-Matti coloca-lhe um pouco mais de pressão, mas vou manter-me fiel à minha forma de conduzir. É preciso primeiro concluir o rali”.
Depois de Latvala ter ganho de novo alguma vantagem antes da última especial, as atenções voltaram-se para a ‘Power Stage’. Após poupar os pneus Michelin X-Ice North durante as duas especiais mais longas, Sébastien Loeb decidiu atacar para obter o melhor tempo e os 3 pontos adicionais. Bateu Petter Solberg por mais de um segundo por quilómetro e alcançou o seu objectivo! “Não posso estar satisfeito com o resultado, mas preservamos o essencial, realizando o melhor resultado possível nestas circunstâncias”, reconhece o octa-Campeão do Mundo. “Mantivemos o comando do Campeonato do Mundo antes de uma longa série de ralis em terra. Contrariamente à Suécia, o México sempre me correu bem e espero começar a minha vingança”.
Ao obter o 2º lugar, Mikko Hirvonen ascendeu a igual posição no Campeonato do Mundo de Pilotos: “Não posso estar totalmente satisfeito porque não ganhei, mas o balanço acaba por ser positivo. Trabalhámos bem com a equipa e a minha confiança no carro continua a crescer. Mesmo se, nos próximos ralis, vamos mudar radicalmente de terreno, tudo isto vai ser benéfico para mim a partir da próxima prova”.
“Loeb e Hirvonen na frente do Campeonato de Pilotos, a Citroën igualmente líder dos Construtores, é isso que temos de reter deste Rali da Suécia”, conclui Yves Matton, Director da Citroën Racing. “Pensamos que os DS3 WRC não ficaram a dever nada à concorrência em termos de desempenho puro, mas a prova decidiu-se de outra forma. Estou, igualmente, satisfeito em ver os nossos cinco carros no final sem terem registado qualquer problema mecânico. É uma performance destas que queremos associar cada membro da equipa Citroën Racing”.
por: Comunicado de Imprensa
