O primeiro classificado do Sata Rallye Açores, Andreas Mikkelsen, alargou a sua vantagem para o segundo classificado, Juho Hanninen, depois de bater o seu principal rival no segundo troço do dia por 10,4s. Neste momento, os dois nórdicos estão separados por 13,6s.
Juho Hanninen, que era o mais rápido em todos os tempos intermédios, acabou por cometer um erro e fez um pião. O finlandês perdeu, de novo, para Andreas Mikkelsen, mas mesmo assim conseguiu o segundo melhor registo e, como tal, distanciou-se dos concorrentes que seguem atrás de si. “Fiz um pião numa zona muito rápida da especial. Perdi bastante tempo”, afirmou Hanninen no final. “Agora vamos arranjar o carro na assistência”, disse o piloto que tinha parte da traseira do seu Fabia S2000 danificada.
Bryan Bouffier está muito empenhado em manter o terceiro posto e, depois de ter perdido algum tempo para Magalhães, agora respondeu ao português e bateu-o o tempo de Bruno Magalhães por um segundo. Com este resultado, o francês aumentou a vantagem para 6,3s. O piloto luso não se livrou de um susto mas conseguiu chegar ao fim sem ter qualquer problema. “Que grande, grande momento logo no início da especial, 500 metros após a partida. É muito difícil cometer um erro. O troço tem muita lama e não esperava que tivesse tanto em determinados locais”, disse Bruno Magalhães que perdeu 15,4s para Mikkelsen
Hermann Gassner Jr. foi o quinto mais rápido, a mais de um minuto do melhor, enquanto Sepp Wiegand foi o sexto apesar de ter sentido “muitas dificuldades em encontrar o ritmo”.
Ricardo Moura teve muitas dificuldades em “segurar” o seu Mitsubishi Lancer Evo IX. O regulamento dos Grupo N implica que estes carros sejam mais pesados do que os S2000 e isso nota-se, principalmente nas descidas. “No troço das Sete Cidades, principalmente na fase inicial, é complicado tentar acompanhar os S2000 porque a especial é muito estreita e sinuosa e o nosso carro perde nessas condições, tal como acontece nas descidas”, explicou o navegador de Ricardo Moura, Sancho Eiró.
