Ao contrário do que aconteceu no dia de ontem, com primeiro e segundo na estrada a vencerem os três troços, hoje foi preciso esperar pela chegada do quinto na estrada, Andreas Mikkelsen, para se saber quem ganhava o primeiro troço desta segunda etapa, Feteiras 1.
O norueguês do Skoda Fabia S2000 foi o mais forte e bateu Juho Hanninen por 1,8 segundos nos sete quilómetros que serviram de aperitivo para o dia de hoje. O finlandês, também em Skoda Fabia S2000, foi o segundo e viu Mikkelsen aumentar a diferença na geral para 3,2 segundos.
Bruno Magalhães melhorou face ao dia de ontem e, depois de três quartos lugares no primeiro dia do Sata Rallye Açores, agora foi o terceiro mais rápido, a 4,2s de Mikkelsen. O português está mais perto de um lugar do pódio, mas o terceiro classificado continua a ser Bryan Bouffier, que tem agora uma vantagem de apenas 5,3 segundos. Antevê-se que vai ser um grande duelo entre os dois pilotos em Peugeot 207 S2000. Após a primeira especial do dia de hoje, Bruno Magalhães explicou que o troço “está bastante difícil. O piso está muito escorregadio e algumas curvas são extremamente traiçoeiras”, disse. Para o português, a manhã começou bem mas o piloto confessou estar a sofrer um pouco com o carro pois este tem “tendência para sair de frente e isso obriga a ter muito cuidado ao acelerar”, facto que o poderá ter limitado um pouco.
O quinto mais rápido logo a seguir a Bouffier foi Ricardo Moura. O campeão nacional e regional de ralos perdeu 9,4s para Mikkelsen mas ganhou três segundos a Sepp Wiegand e, assim, ascendeu ao quinto posto da geral. O alemão que compete em Skoda está a fazer o segundo rali em terra na sua curta carreira e sentiu bastantes dificuldades por ser o primeiro na estrada, situação que para ele é totalmente nova.
por: João Picado