Andreas Mikkelsen
O campeão do IRC de 2011 está num momento de forma impressionante e comprovou-o com uma vitória irrepreensível no Sata Rallye Açores. O norueguês tinha perdido para Hanninen no ano passado mas nesta edição não deu hipóteses a ninguém. “Um fim-de-semana perfeito para a Skoda com o primeiro e o segundo lugar. Estou muito feliz por mim e pela equipa”, afirmou o piloto Skoda UK logo após ter descido do capot do Fabia S2000, quando celebrou para a fotografia.
Juho Hanninen, que ficou em segundo a 25,1s, ainda venceu a derradeira especial, mas não conseguiu recuperar mais do que 2,3s. No final, o finlandês não escondia alguma tristeza. “Vim aos Açores para vencer mas não tive andamento para o Andreas Mikkelsen. Penso que tenho de ponderar algumas coisas, talvez mudar determinados pormenores na minha condução para ser mais rápido. Ainda não sei se vou às Canárias. Da minha parte, estou completamente disponível”, garantiu Juho Hanninen.
Na terceira posição, Bryan Bouffier nunca se imiscuiu na luta entre Mikkelsen e Hanninen. Apesar de não ter ganho qualquer classificativa e ter ficado a mais de dois minutos do primeiro classificado, o francês fez “um balanço positivo” porque: “consegui evoluir e o carro portou-se muito bem. Infelizmente ainda não sei se vou às Canárias mas espero estar presente. O objectivo é fazer toda a época com um Peugeot 207 S2000”, afirmou o gaulês.
Com esta vitória, Andreas Mikkelsen soma três triunfos consecutivos no IRC. O norueguês tinha ganho as últimas duas jornadas do campeonato de 2011, Escócia e Chipre, triunfos esses que foram cruciais para ser campeão. Agora, no início da época, o nórdico volta a vencer e é o primeiro piloto na história do IRC que garante três triunfos de seguida. Esta foi uma excelente forma de começar uma temporada nesta competição que, segundo o director da Skoda Motorsport, Michal Hrabanek, “Mikkelsen deverá disputar na totalidade ou pelo menos deverá fazer quase todos os ralis.
Para além dos três primeiros, destaque para o quarto lugar de Sepp Wiegand. Hermann Gassner Jr. foi o quinto enquanto Ricardo Moura igualou o resultado do ano passado ao terminar em sexto. O açoriano foi o melhor português e somou o máximo de pontos para o campeonato nacional e para a competição regional.
