Faltam três especiais para o final do rali, mas no último troço realizado, a primeira passagem pela Tronqueira, Andreas Mikkelsen deu um passo importante para a vitória. O norueguês voltou a ser o mais rápido e, desta feita, ganhou 5,2 segundos a Juho Hanninen.
Apesar de ter garantido que não iria desistir, o finlandês campeão do SWRC sofreu uma tremenda machadada nas suas aspirações para repetir o triunfo de 2011 e sabe que, a partir de agora, só conseguirá bater o primeiro classificado se algo acontecer. Mas, como dizia Mikkelsen na véspera, “basta um furo para a vantagem desaparecer” e, por isso, nenhum dos pilotos pode levantar o pé.
Confortável na terceira posição está Bryan Bouffier. O francês é constantemente o terceiro mais rápido nas especiais e tem o seu lugar perfeitamente consolidado. Neste momento está a 1m47,0s do primeiro, a 1m23,9s do segundo e tem o quarto classificado a 2m38,1s de distância.
Atrás de Bouffier segue um impressionante Sepp Wiegand. O jovem alemão começou o dia em quinto mas nos primeiros dois troços da derradeira etapa foi mais rápido do que o seu compatriota, Hermann Gassner Jr., e subiu uma posição.
Ricardo Moura voltou a ser o sexto mais rápido, desta vez a 45,8s de Mikkelsen, e continua a mostrar uma tremenda inteligência na abordagem dos troços. O campeão nacional sabe que com o seu Mitsubishi Lancer Evo IX não pode rivalizar com os S2000 e, como tal, imprime um andamento seguro que lhe permita terminar como melhor português e obter a pontuação máxima para os campeonatos nacional e regional. Neste particular, Sérgio Silva é o segundo melhor português e também açoriano.
por: João Picado