Um barulho “estranho” na caixa de velocidades deixou Ricardo Moura em sobressalto nos últimos dois troços do Rallye dos Açores mas o campeão nacional e regional de ralis levantou o pé, preocupou-se apenas em levantar o Mitsubishi Lancer Evo IX até ao fim, e completou mais uma edição da ronda inaugural do IRC em sexto lugar.
O piloto açoriano foi o melhor português, o melhor entre os locais e somou o máximo de pontos para os dois campeonatos em que está envolvido, o nacional e o regional.
No final da segunda passagem pela Tronqueira, derradeira especial do Sata Rallye Açores, Ricardo Moura confessava-se “aliviado” mas ainda denotava alguma apreensão. “Pensei que não conseguia chegar aqui. Agora só espero chegar a Ponta Delgada. Ouvi um barulho na caixa de velocidades do carro nos últimos dois troços. Como terão percebido, viemos uns furos abaixo daquilo que podemos fazer mas só queríamos terminar a prova”, explicou o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX.
Na classificação dos portugueses, os açorianos estiveram em grande plano. Para além de Ricardo Moura, Sérgio Silva (oitavo da geral) colocou o seu Subaru Impreza no segundo lugar entre os pilotos nacionais e Ruben Rodrigues (nono), em Mitsubishi Lancer Evo IX, foi o terceiro classificado.
Nas contas do campeonato nacional, Miguel Barbosa teve uma estreia nos Açores porque obteve a segunda pontuação mais elevada, logo a seguir a Moura. Luís Pimentel
Para se pontuar nas competições em Portugal é necessário proceder a uma inscrição prévia e, no caso da jornada insular, apenas cinco pilotos inscritos no campeonato estiveram presentes. Destes, só Moura, Barbosa e Pimentel chegaram ao fim.
por: João Picado