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Kopecky e Mikkelsen em duelo frenético

17 March , 2012

Jan Kopecky

O piloto da República Checa, Jan Kopecky, é o líder do Rali das Canárias, segunda prova do calendário do Intercontinental Rally Challenge, após a conclusão da primeira etapa. O homem da Skoda terminou o dia inagural de competição na frente mas apenas com 1,2s de vantagem sobre o líder do campeonato, Andreas Mikkelsen, que também compete ao volante de um Fabia S2000.

Os dois pilotos do construtor checo, um com as cores da equipa de fábrica e outro que corre pela sucursal inglesa, estão imparáveis e isso está bem reflectido nas diferenças para a concorrência, com o terceiro classificado, Luis Monzon, em Peugeot 207 S2000 a mais de 1m40s do líder.

Kopecky e Mikkelsen foram os únicos a vencerem classificativas durante a primeira etapa, mas foi o norueguês que liderou durante quase todo o dia. Contudo, um esforço na última ronda de troços protagonizado pelo checo acabou por lhe dar o primeiro lugar no final.

Luis Monzon

Na quarta e na quinta posições seguem outros dois pilotos de Skoda e ambos alemães. Hermann Gassner Jr. está a 2m01,1 de Kopecky, enquanto Sepp Wiegand é quinto a 2m21,6s do primeiro classificado. Ricardo Moura, por seu turno, não teve uma estreia positiva na Canárias. O campeão português e único luso presente abandonou logo após a segunda especial do dia com problemas de turbo no Mitsubishi Lancer Evo IX. O piloto de Ponta Delgada até tinha entrado com o pé direito e estabeleceu o melhor tempo entre os Grupo N, tendo sido nono da geral no primeiro troço. O açoriano regressa amanhã ao abrigo da regra do super-rali.

No final do dia, Jan Kopecky confessou que “o Andreas foi muito rápido e correu alguns riscos”, mas mesmo assim o checo conseguiu acabar na frente e assegura que “ainda é possível ser mais rápido, embora o mais importante seja terminar o rali”.

Mikkelsen, por sua vez, admitiu que em determinadas situações teve mesmo de ultrapassar os limites porque “a luta está a ser muito intensa”. O norueguês apanhou um grande susto na oitava especial, a penúltima do dia, e quase só por milagre conseguiu manter-se em prova. “Tive um grande momento a alguns quilómetros do final do troço. Tive uma saída mas dei um salto e regressei à estrada. Os pneus já estavam muito degradados mas o carro não sofreu teve qualquer problema. Tive muita sorte”, explicou.


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