Estreia na prova não altera objectivos na mais longa prova do WRC
Praticamente um mês depois da passagem por Portugal, o Campeonato do Mundo de Ralis volta a atravessar o Atlântico para a disputa do Rali da Argentina. Armindo Araújo e Miguel Ramalho partiram para Villa Carlos Paz, cidade da província de Córdoba e base do rali, com a esperança de regressar com um bom resultado que passa por voltar a somar pontos para o campeonato.
Após a prova portuguesa e com a proibição de testes fora da Europa, a dupla do MINI John Cooper Works WRC apenas terá oportunidade de voltar sentar-se no carro na “Qualifying Stage” de quinta-feira mas, o piloto de Santo Tirso está confiante para a estreia na Argentina. “Apesar de ser uma prova completamente nova para nós os objectivos que traçamos são os mesmos e por isso tudo faremos para terminar entre os dez primeiros da geral. Não temos grandes referências ao nível da afinação e partiremos de uma base que nos permita andar o mais rápido possível e tentar evoluir durante os dias de prova. Sabemos que a concorrência se apresenta sempre muito forte mas vamos tentar contrariar essa tendência”, começou por dizer Armindo Araújo.
Com características bem diferentes das provas que se disputam no WRC, o Rali da Argentina será a prova mais longa desde a edição de 2002 do Rali Safari. Uma nova realidade que obrigará o pelotão do Mundial de Ralis a definir bem a estratégia a usar durante os mais de quinhentos quilómetros cronómetros. “Depois de no México termos sido brindados com uma especial muito extensa, na Argentina são várias as classificativas com mais de quarenta quilómetros. O rali inicia-se com dois troços enormes e logo aí será preciso não comprometer os objectivos. Sabemos que nestas situações ninguém pode ser tão rápido como nos ralis mais curtos pois a abordagem terá de ser obrigatoriamente diferente. A durabilidade dos pneus terá maior importância e poderá baralhar muito as contas. Vamos procurar um compromisso que nos garanta a possibilidade de chegar ao que pretendemos”, concluiu o piloto apoiado pela MINI, GALP e MCA.
O Rali da Argentina tem início marcado para Quinta-Feira com a disputa da Super Especial de Amarok e terminará no Domingo após concluídas as 19 Provas Especiais previstas, onde se destaca a passagem por Matadero/Ambul, uma classificativa com “apenas” 65,74 quilómetros de extensão.
por: Comunicado de Imprensa