O 208 R2 não pára de rolar. Após ter efectuado, este fim-de-semana, 1.074 km de especiais e ligações, como carro de abertura da Volta à Córsega, a última produção dos “ateliers” da Peugeot Sport prossegue, até sexta-feira, o seu programa de testes, nas estradas asfaltadas da ilha da beleza, para definir as afinações ideais para o asfalto. Este teste faz parte dos 6.000 km programados no caderno de encargos, antes da presença oficial no Rali do Ulster.
Durante o rali, o carro atraiu as atenções do público, dos pilotos, das equipas e dos organizadores. Todos queriam ver o novo R2, quer nos Parques de Assistência, quer nas especiais, e tiveram a oportunidade de perceber que o “pequeno leão” foi fiável e teve um excelente desempenho, durante toda a prova, apesar do calor estival que se sentiu.
O rali foi uma sessão de testes em configuração de corrida, que o carro cumpriu sem problemas, nas mãos dos experientes Stéphane Sarrazin e Benjamim Veillas.
Desde ontem, e até sexta-feira, a equipa de testes da Peugeot Sport continuará a fazer “sofrer” o 208 em estradas conhecidas pela marca do leão, ao sul de Bastia. O teste será comandado por Yann Goraguer, chefe do projecto 208 R2.
Trata-se do segundo teste em asfalto, depois do 208 R2 ter rodado, há algumas semanas no Var. É Germain Bonnefis, vencedor do “Volant 207”, no ano passado, que está ao volante.
Yann Goraguer explica a escolha deste local para a sessão de testes: “O primeiro objectivo deste teste é definir o “set up”, em especiais onde há grande aderência e que são muito sinuosas, a exemplo do que sucede num grande número de provas na Europa”.
É um programa de testes muito intenso para as equipas da Peugeot Sport, que voltarão à estrada dentro de três semanas, na região dos Vosges.
Vários pilotos participaram no desenvolvimento do 208 R2, em terra e asfalto, e entre eles, Stéphane Sarrazin e Craig Breen, o vencedor do WRC Academy 2011.
Eles alternaram ao volante da nova “arma” de Sochaux, com outros pilotos de ralis, com estilos de condução e experiências diferentes, o que permitiu aos responsáveis perceberem os desejos dos pilotos e tentarem adaptar o carro a essas exigências.
Segundo Craig Breen, “o 208 R2 está a corresponder e posso compará-lo a tudo o que existe na categoria R2. Tem um motor muito potente e é muito estável. Conduz-se com facilidade e depressa nos sentimos à vontade e rolamos em bom ritmo”.
Por seu lado, Stéphane Sarrazin sublinha que “as mudanças de direcção são muito precisas e o motor 1.600 sobe depressa de rotações, o que permite atacar forte. É um verdadeiro carro de corrida, muito homogéneo, com uma caixa sequencial que nos dá muita confiança, e tem uma travagem potente, o que faz com que seja um super carro que se coloca muito bem.”
por: Comunicado de Imprensa