O campeão do Mundo de ralis consolidou o seu estatuto de líder do Mundial com mais um triunfo, desta vez no Rali da Grécia, a sexta etapa do campeonato. Sébastien Loeb, que tem quatro vitórias em seis possíveis, dominou os acontecimentos por completo e acabou a prova da Acrópole com 40 segundos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa na Citroën, Mikko Hirvonen. Jari-Matti Latvala regressou à competição depois de ter falhado o Rali da Argentina e acabou por ser o melhor homem da Ford, em terceiro, a mais de três minutos do vencedor.
Mais uma vez, o construtor norte-americano não conseguiu bater os rivais da Citroën. Apesar de tanto Latvala como Solberg terem sido rápidos, nunca conseguem apresentar níveis de consistência semelhantes aos de Loeb. E na Grécia isso voltou a acontecer. Primeiro com o finlandês, que ficou arredado da luta pela vitória devido a um furo no Fiesta WRC e, depois, o norueguês que saiu de estrada quando tentava destronar Loeb e perdeu a oportunidade de somar pontos na luta pelo título.
“Foi muito longo e difícil. Tivemos de dar mesmo tudo desde o início e somar o máximo de pontos na power stage também é muito bom. Decidi imprimir o meu próprio ritmo e não andar sempre a 110%”, explicou Sébastien Loeb no final do rali.
Deste modo, o gaulês está na frente da classificação com 119 pontos e o segundo classificado é Hirvonen, com menos 20 pontos. O melhor Ford é o privado de Mads Ostberg, que está em terceiro com 80 pontos. Só depois surge um piloto oficial da marca da oval azul, Petter Solberg, que tem, neste momento, 73 pontos.
Armindo Araújo não conseguiu, desta vez, cumprir toda a distância do Rali da Grécia. A quebra do braço de suspensão da roda dianteira esquerda do Mini WRC no dia de ontem obrigou o português a abandonar. Contudo, o regresso no dia de hoje ao abrigo dos regulamentos permitiu-lhe concluir mais uma prova, desta vez na 11ª posição da geral. Após a jornada helénica do Mundial, Araújo explicou que, neste momento, há muito para fazer se quiserem tornar-se mais competitivos. “Temos de trabalhar muito mais na fiabilidade do carro. Não temos a possibilidade de aumentar o andamento”, afirmou.
por: João Picado