A Toyota escolheu a sua sede na Europa para o lançamento da nova geração do Prius Plug-in. As artérias da cidade de Bruxelas serviram para perceber como é possível fazer médias fantásticas com o novo híbrido da Toyota, um carro mais ajustado aos novos tempos, com um motor eléctrico que permite rolar mais quilómetros sem poluir.
Segundo os responsáveis pela marca, o mercado europeu já está preparado para receber um carro deste tipo. Este automóvel ecológico garante médias abaixo dos três litros por cada cem quilómetros percorrido, embora os números oficiais apontem para 2,1 litros e emissões CO2 de apenas 49 gramas/km. Sem dúvida uma solução para o constante aumento dos combustíveis, penalizada apenas pelo facto do Prius Plug-in custar € 38.000 em Portugal.
O novo Prius, pioneiro entre os automóveis híbridos, alcançou excelentes resultados de vendas por todo o mundo. Desde 1997, altura em que surgiu o primeiro Prius, a Toyota alcançou mais de um milhão de vendas, atingindo cerca de 80% do mercado em relação à tecnologia híbrida, números que deixam orgulhosos os técnicos da marca. A primeira geração do Prius espantou a industria automóvel entre 1997 e 2003, enquanto a segunda geração reinou entre 2003 e 2009. O modelo anterior, que apresentou sensíveis melhorias, esteve no mercado até ao momento em que esta quarta geração promete resultados ainda mais surpreendentes.
Segundo um dos responsáveis europeus pela marca, a Toyota colocou quatro milhões de veículos híbridos nas estradas, enquanto o mundo discutia os carros eléctricos. Esta realidade envolve os muito recentes Toyota Yaris Hybrid, Prius + e o Lexus GS 450h, que juntamente com este jovem Prius Plug-in formam um verdadeiro exercito que defende a aposta híbrida da Toyota.
Ao nível europeu, e durante os oito meses deste ano, a Toyota aponta para um crescimento de 5%, com o Avensis a aumentar cerca de 7%, o Yaris a crescer mais 25% e o Camry a apontar para números que chegam aos 65% de crescimento.
Em relação ao novo Prius Plug-in que já se encontra em comercialização em Portugal, todos garantem consumos fantásticos, até aqueles que já o utilizam nas suas vidas. No modo totalmente eléctrico, estão garantidos 25 km de autonomia com uma velocidade máxima até aos 85 km/hora. Tendo em conta que a média percorrida diariamente por um utilizador não ultrapassa estes números, pode-se considerar que o motor a gasolina 1.8 VVT-i entra muito poucas vezes em funcionamento, garantindo no entanto, e caso seja necessário, uma energia de 99 cavalos que, juntamente com o motor eléctrico de 81 cavalos, movido a baterias de iões de lítio, garante em conjunto com o motor a combustão, 136 cavalos e um binário de 142 Nm. Posto isto, o Toyota Prius Plug-in consegue atingir os 180 km/hora e efectuar 11,4 segundos dos 0 aos 100 km. Parece mesmo que, aquilo que não casa tão bem com estes dados, é mesmo alguma questão estética, e o preço de € 38.000 para Portugal, embora para o mercado europeu os números não andem tão longe deste, como por exemplo na Alemanha, onde o novo Prius custa € 36.200.
E por falar em estética, um factor que não está directamente ligado à beleza tecnológica deste tipo de automóveis, podemos afirmar que O Prius está mais moldado às actuais exigências de design, embora não deixe de passar despercebido tanto ao nível das linhas exteriores, como na ambiência interior.
Mais parecido com a família Toyota, o novo Prius apresenta uma nova grelha e faróis redesenhados e uma tampa da bagageira de 443 litros mais agradável. A atmosfera interior continua a ter um perfume de carro do futuro, podendo ser equipado com o sistema multimédia Toyota Touch & Go, com preços de 720 ou 1.165 euros. Até ao final do corrente ano, a Toyota espera vender na Europa 4.000 Prius Plug-in, projectando para 2013 números que deverão ultrapassar as 10.000 unidades.
Um Prius rejuvenescido, com maior autonomia eléctrica, que carrega totalmente as baterias em apenas 1h30m, apresenta-se mais elegante e menos pesado. Fácil de conduzir na estrada ou na cidade, o novo Prius serve-se dos seus três modos de condução (híbrido, eléctrico ou City Mode), para seduzir e tentar prova que a opção híbrida pode ser de facto viável para o futuro.
