O Campeão de Portugal de Todo o Terreno não deu hipóteses à concorrência nas duas passagens por um troço muito de nove km muito complicado de geriir. Miguel Barbosa e Pedro Velosa tiraram o melhor partido das capacidades do Mitsubishi Racing Lancer vencendo as duas passagens. Em Idanha-a-Nova Barbosa começa da melhor maneira a defesa do título de campeão, apesar das excelentes reacções de Ricardo Porém (Proto Bomcar), o segundo na primeira passagem e de Nuno Matos (Opel Astra Proto), que na segunda passagem rolou ao seu melhor nível, “Correu tudo bem embora a pista estivesse bastante enlameada, nomeadamente na segunda passagem em que o piso estava muito pior, embora tenhamos enfrentado o percurso com muita confiança ”
Num traçado em mau estado, devido à água e muita lama, de realçar a prestação de Bruno Oliveira que com a Mazda BT-50 obteve por duas vezes o quarto melhor tempo, sendo portanto o melhor entre os concorrentes ao Desafio Total/Mazda, segundos à frente de João Rato, que foi o sexto mais rápido neste prólogo, mas que promete atacar cedo a liderança, como é seu timbre.
Entre as duas Mazda BT-50, ficou Nuno Tordo, o mais rápido entre as viaturas do agrupamento T2, deixando João Cardoso na sétima posição e no segundo lugar desta especialidade. Nos carros do agrupamento T8, o mais rápido foi Vitor Caeiro.
Em caso de vitória, Miguel Barbosa podá sair da prova organizada pela Escuderia de Castelo Branco como o campeão de 2012, embora tenha pela frente mais 335 km ao cronómetro, com forte oposição esperada por parte de Nuno Matos e Ricardo Porém. Dois sectores selectivos muito exigentes e com um grau de dificuldade elevado devido à chuva que tem caído. Na penúltima prova do Campeonato de Portugal de Todo o Terreno, de assinalar a ausência de Rui Sousa e Carlos Silva numa Isuzu D-Max, que por certo iriam contribuir bastante para animar a luta pelos lugares da frente. A prova começa às 13h00 de Sábado, com os dois sectores selectivos a serem disputados sem intervalo, e portanto com o tempo gasto na assistência a contar para as contas finais.
por: António Xavier