O AutoSport regressa às bancas hoje. Não sei se o dia é histórico, mas para os apaixonados e simpatizantes pelo desporto automóvel é, com certeza, um dia importante.
Não é certamente ainda o jornal que todos gostávamos porque um projeto editorial perfeito (se é que os há) não se faz em menos de um mês. Contudo, julgo que é uma boa e honesta base de partida, com muito potencial para evoluir.
O compromisso desta pequena equipa é dar aos leitores o que eles mais querem: uma diversidade de conteúdos tão transversal ao desporto automóvel quanto possível, mas colocar o epicentro da ação nas competições nacionais.
Todavia, como diz, Pedro Corrêa Mendes, o diretor da publicação com 35 anos, no seu editorial, também precisamos que “nos ajudem a ajudar o desporto automóvel!”. Como é que isso se faz? Comprando semanalmente o AutoSport, mas, sobretudo, continuando a viver apaixonadamente este desporto. Só assim se criarão boas ‘histórias’ para contar, só assim pilotos e intervenientes no meio se sentirão acarinhados para lutarem pelos seus projetos numa altura particularmente difícil. Eles são afinal os principais protagonistas deste desporto e sem eles o próprio desporto não faz sentido, nem tem ‘cor’.
É de paixão que o AutoSport é feito. É essa paixão que nos ajudará todas as semanas a ‘viver por dentro’ as reportagens das principais provas e a relatá-las e interpretá-las para quem não teve a oportunidade de estar presente ou captar toda a essência das provas ‘in loco’.
Para quem sente a adrenalina do automobilismo, seja com o capacete colocado ou numa qualquer bancada ou berma da estrada, a partir de agora, a quarta-feira voltou a ser (perdoem-me a presunção) um bocadinho ‘mágica’. Voltou a ansiedade (quase diria aquele ‘nervoso miudinho’) de, num qualquer ponto de venda, fazer a sacramental pergunta: “Já tem o AutoSport?”…
Filipe Pinto Mesquita | (jornalista do AutoSport)
por: Albano Loureiro