Ao quinto dia de prova, o Rali Dakar atravessou a primeira das três fronteiras do itinerário, com a caravana a deixar o Peru e o deserto da Pampa Branca, para entrar no Chile e nos territórios do deserto mais árido do mundo, o Atacama.
Nesta jornada, decorrida entre Arequipa e Arica, as motos e quads tiveram um sector selectivo distinto dos automóveis e camiões, cumprindo 136 quilómetros cronometrados, em que os homens da Yamaha estiveram em destaque, com David Casteu e Olivier Pain a estabelecerem os melhores tempos, reforçando as posições cimeiras em termos absolutos, onde seguem por ordem inversa à frente da KTM de Cyril Desprès, que está a mais de seis minutos.
Novamente o mais rápido dos portugueses, Hélder Rodrigues voltou a colocar a sua Honda entre os melhores, obtendo oitavo lugar na etapa, o que lhe permitiu adiantar-se mais quatro lugares, subindo para o 12º posto.
No entanto, em termos absolutos, o melhor piloto nacional mantém-se Rúben Faria, que embora tenha sido o 13º na etapa, conseguiu melhorar mais dois lugares, sendo agora o quarto absoluto. Hoje, Faria foi seguido de perto pela Husqvarna de Paulo Gonçalves, que terminou o sector na posição imediata, com 23 segundos de diferença, subindo cinco lugares na “geral”, para o 16º posto.
Também a manter um ritmo bem mais elevado que ao início, Mário Patrão assinou o 28º lugar na etapa e a sua Suzuki está agora colocada no 51º lugar, o que representa uma recuperação de 14 lugares! Registe-se que às 20h30 — hora de Portugal continental — ainda não havia quaisquer dados quanto ao resultado de Pedro Bianchi Prata.
Com 172 km, o sector selectivo dos automóveis foi ganho pelos Mini de Joan Roma e Stéphane Peterhansel; após cinco etapas, o vencedor do ano passado reforçou ligeiramente a liderança, beneficiando ainda com um ligeiro atraso de Nasser Al-Attiyah, que embora prossiga em segundo, está a quase dez minutos, seguindo-se em terceiro, a 33m.50s., a Toyota Hilux de Giniel De Villiers. Dos portugueses, na etapa o melhor foi Paulo Fiúza, o navegador do BMW X3CC de Orlando Terranova, que se colocou em oitavo, enquanto o Great Wall Haval de Carlos Sousa e Miguel Ramalho foi décimo na etapa, continuando no 11º posto absoluto.
