Incólume. É assim que Sébastien Ogier tem passado em todos os troços já realizados no Rali do México. Ao volante do Volkswagen Polo WRC, o francês prepara-se para alcançar o segundo triunfo consecutivo na presente temporada, primeiro em provas de terra.
Naquele que é o evento do campeonato do Mundo em que Ogier se estreou a vencer nos tempos em que disputava o JWRC (campeonato Júnior da época), o líder da competição tem sido rápido, constante e não tem tido qualquer problema, ao contrário do que aconteceu com alguns dos seus mais directos adversários.
É o caso de Mikko Hirvonen. O finlandês assumiu o lugar de Loeb na Citroën como piloto número um, mas não conseguiu acompanhar o andamento de Ogier no México e, depois de ter tido um furo no pneu traseiro esquerdo do DS3 WRC, chegou ao final do segundo dia de prova a quase três minutos de diferença de distância.
No último lugar do pódio está o belga Thierry Neuville que, entretanto,ganhou uma nova esperança de ainda subir uma posição. Os problemas de Hirvonen aproximaram-nos e, o jovem piloto do Ford Fiesta WRC parte para o último dia de prova a menos de cinco segundos de diferença do segundo lugar.
No final da etapa, Ogier lamentou o único problema que teve durante as especiais do dia. O francês encontrou um portão fechado e não gostou. “Talvez haja alguém que não queira ver-nos vencer. Tivemos de parar, sair do carro e abri-lo. Talvez para a próxima devam tirar os portões”, afirmou o piloto que perdeu cerca de 30 segundos com o episódio.
O lote dos cinco primeiros completa-se com Dani Sordo, quarto, e Nasser Al-Attiyah, mas em circunstâncias normais ambos estam muito longe para discutirem qualquer lugar no pódio.
Latvala regressou à prova depois do abandono no primeiro dia e tem registado o melhor tempo em algumas classificativas. Contudo, os 50 minutos de penalização impedem-no de pensar nos lugares pontuáveis. Por isso, o finlandês está concentrado na Power Stage, especial que, amanhã atribui pontos extra aos três mais rápidos.
por: João Picado