À quinta participação, em 23 edições, Elisabete Jacinto não é, seguramente, uma das maiores veteranas do Rallye Aïcha des Gazelles, mas tornou-se, definitivamente, numa das melhores especialistas nesta prova verdadeiramente singular, onde só podem participar mulheres, que apenas podem conduzir durante o dia e com um único desafio: avançar sempre em frente! Ganha quem cumprir o caminho mais curto e mais rapidamente entre dois pontos. E neste caso, o percurso ideal é dar azo ao ditado que diz que “o caminho mais curto entre dois pontos é uma linha recta”, ainda que frequentemente essa mesma linha recta não seja senão virtual e impossível de percorrer.
À partida para a última etapa, uma “maratona” de duas jornadas que tem como cenário principal o famoso Erg Chegaga, no nordeste de Marrocos, Elisabete Jacinto e a sua companheira nesta prova, a francesa Valérie Dot, têm pela frente um desafio ainda maior: preservarem o comando da prova, que ocupam desde início, por forma a assegurarem a vitória final absoluta, impondo a sua pick-up Volkswagen Amarok frente a uma centena e meia de equipas adversárias!
por: Alexandre Correia