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Rampa da Penha: Um final perfeito

28 September , 2013

Surpresas Q.B. no arranque da Rampa da Penha, com a chuva a baralhar tudo no início. Mas mais importante foi numa prova em que os horários foram cumpridos à risca, apesar da aparente sobrecarga horária, serem encontrados os detentores dos títulos que estavam por entregar.

Na Categoria 1 António Nogueira é o virtual campeão, tendo tido a tarefa mais facilitada, pois o seu principal adversário, Joaquim Teixeira, não pôde participar por motivos profissionais.

O Troféu Nacional de Promoção de Montanha foi entregue a Ricardo Sousa, que de Fiat Uno, foi quem amealhou mais pontos, ao longo da época.

O campeonato da Categoria 2 estava ainda em aberto e Pedro Salvador, ao vencer, conseguiu os pontos que lhe entregam este título.

Na Categoria 3, o título já estava entregue a José Pedro Gomes e o mesmo se passou na Categoria 4, onde Francisco Marrão, era também já o vencedor.

A primeira subida de treinos foi marcada pela chuva e como tal, por andamentos mais cautelosos, não vá “o Diabo tecê-las”…

Mesmo assim as surpresa acontecem e o tempo verdadeiramente canhão de Manuel Pereira, com o “velhinho” Lancer Evo VI, vem provar que isto está bom é para carros de ralis. Já no Caramulo, Pereira tinha provado ser rápido e capaz de fazer milagres ao volante e desta vez até fez a “gracinha” de fazer o melhor tempo à geral com 1m 42, 042 segundos!

António Nogueira, apostado em ser Campeão da Categoria 1, faz o segundo melhor tempo da manhã. Roda em 1m 49,478 e em termos de campeonato está descansado. A oposição seria encabeçada por Joaquim Teixeira, mas compromissos de ordem profissional impediram-no de participar. O Campeonato da Categoria 1 está a um passo de ser entregue.

Nelson Trindade alinhou com o habitual Mitsubishi Lancer Evo IX e faz o segundo melhor tempo em 1m 52,929s. A tracção integral prova ser uma mais-valia no piso molhado, estreito e escorregadio, que a Penha oferece nesta manhã.

A oposição chega de Luís Silva, que alinha com um Evo VI e roda  97milésimas mais lento. No fundo vem reforçar a ideia de que o ideal é mesmo um carro de ralis. Tanto mais que o habitual BMW 320 Is vai ser usado no rali spint e assim Luis Silva poderá comparar o desempenho de ambos os carros, em condições idênticas.

Pedro Luís Castañón, em Silver Car S2 é o quarto mais rápido e lidera a Categoria 2, pela margem mínima de 2 décimas de segundo. Paulo Ramalho é segundo na categoria, depois de ter sentido algumas dificuldades em aplicar a tracção do Juno, no piso escorregadio.

Na Categoria 3 novamente o duelo Aníbel Rolo/José Pedro Gomes a estar na ordem do dia, com o homem do Renault 5 Turbo a levar a melhor sobre o do Ford Escort, por 1,2 segundos.

José Artur Teixeira é o mais rápido na Categoria 4.

Piso mais seco na segunda subida de treinos e os tempos a baixarem.

Pedro Salvador, que não tinha alinhado na primeira, por decidir fazer algumas alterações de set-up do Juno CN 11. Alinhou na segunda subida e veio fazer o melhor tempo marcou 1m 42,274s. Mesmo assim, não chegou para bater o tempo de Manuel Pereira.

António Nogueira, que é duas décimas mais lento que Salvador está agora com o terceiro melhor tempo da geral, 2m 42,438s é segundo na Categoria 1 e logo atrás, aparece Paulo Ramalho, que roda agora mais rápido e coloca o Juno na quarta posição da geral, segunda da Categoria 2.

Na Categoria 3, Aníbal Rolo melhora qualquer coisa como oito segundos, mas José Pedro Gomes tem um desempenho idêntico e a diferença mantém-se nos 1,2 segundos.

José Artur Teixeira continua na liderança da Categoria 4 e é, simultaneamente, o mais rápido dos clássicos.

Primeira subida de prova

As subidas de prova parecem ter despertado os favoritos, que arrancaram com vontade de colocar tudo na ordem…

Pedro Salvador decidiu que o segundo não é o seu lugar e fez, apesar da chuva, 1m32,653s! Tirou qualquer coisa com dez segundos à marca dos treinos. Além disso com a vitória vai ainda buscar pontos que lhe permitem vencer a Categoria 2, nas contas finais do Campeonato.

António Nogueira baixou até ao segundo 40 e mais três décimas. Faz segundo tempo à geral, lidera a Categoria 1 e o título da categoria está praticamente na mão.

Mais lento 4,4 segundos está agora Manuel Pereira, faz terceiro à geral, segundo na Categoria  e mostra como os 4X4 são importantes neste piso.

Paulo Ramalho, com o Juno CN 09, tem luta para durar. É o quarto mais rápido na geral, é segundo na Categoria 2 e tem Nelson Trindade em Mitsubishi Lancer Evo IX a, mais uma vez, mostrar que a tracção integral é trunfo nestas condições.

Bernardo Sá Nogueira lá leva o Renault Clio RS 2000 até à sexta melhor marca da subida e com o segundo lugar entre os VSH (Veículos Sem Homologação) vai tentar buscar mais alguns pontos preciosos para as contas do título na Classe.

Mesmo assim nada está fácil e como sempre as diferenças são mínimas. Luis Silva está na luta, com mais 1,8 segundos e Miguel Ferreira da Silva anda lá por perto.

Aníbal Rolo continua a ditar lei com o Renault 5 Turbo, consegue dilatar ligeiramente a diferença para o Ford Escort de José Pedro Gomes, que agora roda a uma segundo e meio. Tudo muito longe de estar decidido.

Francisco Marrão, que é já o vencedor do Campeonato na Categoria 4, aparece cá para comparar andamentos com os dois da frente e anda cerca de 1,1 segundos mais lento que Gomes.

No Troféu Nacional de Baixa Cilindrada de Montanha, menos de 1.300cc dos clássicos, a liderança é de Rui Castro em Datsun 1200, embora Abel Marques e Domingos Fernandes andem à “cata” dos pontos.

Na Categoria 4, José Pires consegue o melhor tempo, retira nove segundos à melhor marca e passa para frente de José Artur Teixeira que perde nove décimas relativamente ao melhor tempo dos treinos.

Segunda subida de prova

Um minuto 37,846 segundos foi o tempo de Pedro Salvador na segunda subida de prova. Contas feitas e já podia seguir para o parque fechado, pois  o tempo total de 3m10,499s bastava-lhe para não ter que se preocupar em alinhar na derradeira corrida, num traçado que não vai secar.

Mantendo as contas da Categoria 2, Pedro Luís Castañon retira cinco segundos ao tempo anterior e passa para o segundo posto. Paulo Ramalho, a braços com problemas de electrónica nos comandos da caixa de velocidades devido à humidade, não conseguia defender o segundo posto e piorava 12,5 segundos.

Rui Ramalho fechava as contas com o quarto posto ente os protótipos.

Na Categoria 2 António Nogueira roda consistentemente no segundo 40 e retira mesmo uma décima ao tempo da subida anterior.  Ruma a parque fechado, termina a época para o homem do Porsche GT3 e é tempo de comemorar a vitória no Campeonato.

Manuel Pereira teima em fazer bons tempos e é o segundo da Categoria, lidera uma grupo bem animado, que confirma que os carros de ralis estão como “peixe na água” e vai dilatando a vantagem sobre  Nelson Trindade  (Mitsubishi Lancer Evo IX) e Luis Silva (Mitsubishi Lancer Evo VI).

Bernardo Sá Nogueira coloca o Renault Clio RS 2000 no quinto posto e está a três décimas do mais directo adversário na luta pelo Campeonato dos VSH, Luis Silva.

Miguel Ferreira da Silva é espectador de primeira fila desta luta e promete que nada está fechado até ao baixar da última bandeirada.

Herlander Trindade, com o Subaru a exibir alguma “fita cola” devido a um toque ligeiro na subida anterior é o sétimo, à frente Hugo Araújo e de Carlos Cerca.

Sofia Mouta, a melhor senhora em prova, veio à Penha com o “velhinho” Ford Sierra.

Ricardo Sousa, cumpre a segunda subida e assegura já os pontos que lhe permitem comemorar a vitória no Troféu Nacional de Promoção de Montanha, aos comandos do Fiat Uno ex-troféu.

Aníbal Rolo está agora mais descansado na frente da Categoria 3, tanto mais que o seu principal adversário, José Pedro Gomes, nem sequer alinhou. A oposição vem agora de Pedro Couceiro.

José Artur Teixeira regressa à liderança da Categoria 4 e, pelos vistos só se vai resolver depois da terceira subida.

Terceira subida de prova

Depois de três subidas praticamente sem percalços, apenas um ou outro toque, eis que Pedro Luís Castañon se despista com violência e obriga à interrupção da prova, quando apenas faltavam os irmãos Ramalho para subirem.

O Silver Car, ficava muito maltratado e o piloto seria assistido pelas equipas de emergência mas, felizmente,  nada de grave para a saúde do piloto.

Os dois mais rápidos da prova já estavam encontrados e com os carros arrumados em Parque Fechado. Pedro Salvador e António Nogueira já estavam a comemorar as vitórias, respectivamente Categorias 2 e 1, desde a subida anterior.

Manuel Pereira vai à luta, mas já não consegue melhorar, num traçado que teima em não secar. Mesmo assim é terceiro à geral e consegue o segundo posto na Categoria 2. Fica à frente de Pedro Luís Castañon.

Nelson Trindade arruma a seu favor a luta pelo terceiro posto da Categoria 1, contas feitas e detém uma vantagem de um segundo e meio sobre Luis Silva.

Bernardo Sá Nogueira faz quinto da Categoria, coloca Herlander Trindade e Miguel Ferreira da Silva, respectivamente por esta ordem, atrás.

Hugo Araújo, trouxe um Westfield 1.6 até ao oitavo lugar. Martine Pereira resolvia os problemas sentidos na subida anterior e ainda conseguia rodar em 1m51,305, que lhe davam o nono posto, à frente de Marco Cid, que encerra o top 10.

Paulo e Rui Ramalho decidem não alinhar na derradeira subida.

O mesmo fez Ricardo Sousa, que já estava descansado a comemorar o título.

Aníbal Rolo fazia a derradeira manga com menos oposição. José Pedro Gomes não alinhou nesta e apenas com um resultado oficial, fica fora da classificação.

A Categoria 4 fechou contas com a vitória a ser entregue a José Pires, pela margem de meio segundo, sobre José Artur Teixeira.


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