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Motor do Peugeot 208 R2 volta a trair Renato Pita

12 October , 2013

Renato Pita e Marco Macedo tiveram a primeira desistência nesta campanha no Campeonato da Europa de Ralis (ERC) 2013, quando, após a sexta de 10 classificativas do Rali de Sanremo, o motor do Peugeot 208 R2 cedeu. O piloto BP Portugal debateu-se, todavia, com problemas de perda de potência no propulsor do carro francês logo desde a primeira «especial» da prova italiana.

Esta é a terceira é vez que o motor do Peugeot 208 tem de ir a reparar. Trata-se de um problema recorrente que se manifestou logo no primeiro rali do ano, a Volta à Córsega, e impediu mesmo a participação no seguinte, o Rali de Ypres. Motor reparado e no Rali Barum Zlin novamente o mesmo problema e nova reparação. Na Croácia, foi possível terminar a prova, mas ficaram já indícios de que as coisas não estariam bem, indícios esses que se confirmaram agora em Sanremo.

“Quando mudámos o óleo, na última assistência de ontem (sexta-feira), encontrámos-lhe já alguma limalha. Hoje, ainda tentámos terminar o rali, mas o motor foi perdendo cada vez mais potência e acabou mesmo por ceder”, lamenta Renato Pita.

O português está naturalmente insatisfeito com a situação, que, para além dos naturais prejuízos desportivos, lhe tem pesado igualmente, de forma significativa, no orçamento. “A Peugeot Sport tem sido incansável em todo o apoio”, realça todavia Renato. “Bruno Famin, o director da Peugeot Sport, esteve na nossa assistência e, juntamente com os técnicos da estrutura, está a analisar todos os dados para tentarem resolver a situação”, acrescenta.

Quanto à prova, foi “o melhor possível”, conta ainda o único português a disputar o ERC 2013. “Mas foi condicionada desde início e tive ainda dificuldades físicas, devido às constantes oscilações de altitude e às intermináveis curvas”, conclui.

Quanto ao navegador, Marco Macedo lamenta também a falta de colaboração do motor do Peugeot 208 R2, mas reage com a atitude que lhe é peculiar: “Se analisarmos bem as coisas, ainda não disputámos um rali sem problemas. E se olharmos para o facto de estarmos a disputar as provas, muito extensas, todas pela primeira vez, apenas com duas passagens nos reconhecimentos, algo a que não estávamos habituados em eventos bem mais pequenos, são muitas coisas a concorrer para nos aumentarem as dificuldades. Mas nós gostamos de desafios. Por isso é que cá estamos”.

Resta esperar que o problema no motor do Peugeot 208 R2 esteja definitivamente resolvido para a última prova do ERC 2013, o Rali du Valais, que se disputa no Sudoeste da Suíça, perto do Lago Genebra, de 7 a 9 de Novembro.


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