A penúltima etapa do “Africa Race” representou uma amarga despedida do deserto para Elisabete Jacinto, que perdeu o duelo com Miklos Kovacs, trocando uma posição na geral e na classificação dos camiões. Agora, a piloto portuguesa entre no Senegal em 7º lugar absoluto, com 13 minutos de atraso sobre o húngaro, que não se imagina ser possível recuperar nos derradeiros 24 km cronometrados, amanhã, na praia desde Dakar ao lago Rosa…
Elisabete Jacinto reconheceu que este Africa Race foi bastante difícil, particularmente devido aos problemas mecânicos que afetaram a equipa: “hoje fizemos uma etapa cheia de curvas e contra curvas. As pistas eram sinuosas, cheias de obstáculos e exigiam muito ao nível da condução. Ainda assim, sempre que foi possível imprimimos a velocidade máxima. Já na parte final da especial tivemos mais um cordão de dunas para ultrapassar. Nessa altura, ouvimos um barulho no camião que se começou a adensar e, por consequência, tivemos que fazer os últimos quilómetros apenas com tração a duas rodas, o que nos obrigou a reduzir consideravelmente o nosso andamento”, referiu a piloto portuguesa.
Apesar destas dificuldades, Elisabete Jacinto mostrou-se satisfeita com os resultados obtidos: “embora tenham surgidos vários problemas, faço um balanço muito positivo deste rali. Ficámos num bom lugar à geral e o trabalho que desenvolvemos em equipa foi, uma vez mais, extraordinário. O José Marques foi um navegador exímio e a equipa de mecânicos, o Marco Cochinho e o Hélder Anjos, foram incansáveis”, comentou Elisabete Jacinto.
por: Alexandre Correia