O primeiro dia de prova no Africa Race 2015 começou a doer para Elisabete Jacinto e os seus companheiros, Marco Cochinho e José Marques: volvidos apenas 30 quilómetros, dos 117 deste sector selectivo inicial, quando o MAN 2000 TGS percorria uma pista com muito cascalho, a piloto sentiu que, de repente, algo não estava bem. E não estava mesmo: tinha-se furado um pneu! A operação custou duas mãos cheias de minutos, mais um para regressar ao camião e arrancar novamente para a pista.
O sector seletivo, composto por trilhos acidentados e muito cascalho, mostrou-se bastante complicado para o trio português: “Esta primeira etapa foi difícil. Apesar de não ser longa o traçado estava cheio de pedra e a navegação tinha que ser feita de forma muito cautelosa e atenta. Havia muitas armadilhas ao longo do percurso e qualquer desconcentração poderia colocar em causa todo o nosso desempenho. O furo que tivemos no início da etapa fez-nos perder cerca de 10 minutos e acabámos por ser ultrapassados por alguns camiões incluindo o KAMAZ que partiu atrás de nós” disse Elisabete Jacinto que crescentou: “apesar de tudo, temos a noção que ainda estamos no princípio e muito pode acontecer. As nossas expetativas continuam elevadas e vamos trabalhar arduamente para alcançar mais um pódio nesta corrida”.
Apesar de tudo, a equipa portuguesa foi sexta entre os camiões e conseguiu colocar-se no 12º posto da classificação conjunta entre os automóveis e os pesados. Nada mau! E daqui em diante, é sempre a seguir para o sul e a recuperar!…
por: Alexandre Correia