Após duas bem sucedidas etapas no México e na Argentina, pontuadas com uma vitória e dois 2ºs lugares, a Citroën Total Abu Dhabi World Rally team está de volta à Europa para a 5ª etapa do Campeonato do Mundo de Ralis.
Para a edição de 2015, o Rali de Portugal está de volta ao norte do país, após 10 anos no Algarve, e com a cidade do Porto a ser a base da prova. Por outro lado, o rali regressa às suas raízes e à zona em que foram escritos alguns dos seus mais belos momentos.
Ao lado de Mads Østberg e de Kris Meeke, Khalid Al Qassimi vai aqui fazer a sua segunda prova do WRC do presente ano.
Antes do Rali de Monte Carlo, os DS 3 WRC receberam um conjunto de evoluções – ao nível do motor, novos controlos da caixa de velocidades, nova geometria da suspensão e um novo spoiler traseiro – que ajudaram a Citroën Total Abu Dhabi World Rally Team a fazerem um notável primeiro terço da temporada do WRC.
Novos desenvolvimentos irão ser introduzidos em Portugal, como uma aerodinâmica redefinida na parte da frente. O novo capot e asas redesenhadas irão permitir um maior apoio vertical no eixo dianteiro, bem como reduzir o coeficiente de penetração aerodinâmica. Tudo isto, com uma nova decoração, que irá enfatizar o aspecto dinâmico dos DS 3 WRC.
Actualmente 2ª classificada no Mundial de Construtores, a equipa está definitivamente num momento ascendente. Com dois 2ºs lugares no México e na Argentina, Mads Østberg /Jonas Andersson estão, igualmente, no 2º posto no Mundial de Pilotos. Espera-se, agora, que este seu grande momento de forma continue no terreno em que ambos conquistaram a sua primeira vitória no WRC. Actual 5º da geral, Kris Meeke/Paul Nagle chegam a Portugal ainda debaixo da glória da sua primeira vitória mundial. Também Khalid Al Qassimi está em boa forma, ficando perto do seu melhor resultado de sempre no WRC, ao terminar em 6º na Argentina. E o seu recente pódio no Irão ajudou-o a consolidar o seu 2º lugar no Campeonato de Ralis do Médio Oriente.
Stéphane Lefebvre, como sempre com Stéphane Prévot a seu lado, irá disputar a sua terceira prova do WRC2 desta temporada. Espera aprender o máximo ao longo da prova, ao volante do seu DS 3 R5 e poder marcar alguns pontos.
O QUE ELES DISSERAM
Yves Matton (Director da Citroën Racing): «Entre cada prova, as duplas da Citroën Racing trabalham constantemente para melhorar os seus DS 3 WRC. Por vezes, essas evoluções são bem visíveis. Foi o caso de Monte-Carlo e vai sê-lo também, agora, em Portugal. Esperemos que a integração de alterações aerodinâmicas na parte da frente, o novo capot e as novas asas possam dar os resultados desejados. Decidimos acompanhar essas alterações com uma nova decoração, desenhada para promover a marca DS e os nossos parceiros. Ela pretende ser um piscar de olhos ao futuro e reflectir a energia e a dinâmica da nossa equipa. Os objectivos continuam os mesmos do início da temporada. Já demonstrámos que os DS 3 WRC e as nossas duplas de pilotos são competitivas. Em 2014, demos início a um longo projecto que desejámos fosse vencedor, com o Kris e o Mads. A dobradinha na Argentina foi a confirmação dos nossos progressos. O próximo passo é conseguir uma boa performance em Portugal.»
Mads Østberg: «Após dois segundos lugares no México e na Argentina, sinto que estamos a caminhar na direcção certa. A equipa fez um excelente trabalho e a dobradinha na última prova foi perfeita para a nossa confiança. As alterações agora implementadas irão ajudar-nos a evoluir um pouco mais e a nova decoração é realmente atractiva. É difícil falar sobre este Rali de Portugal, porque não conhecemos o evento. Já participámos no Fafe Rally Sprint e sabemos que o ambiente nesta zona do país é realmente extraordinário. O objectivo é continuarmos onde ficámos na Argentina. Vamos adoptar o mesmo ritmo no início e forçar se for necessário, sempre tendo em mente que precisamos de marcar pontos para o campeonato.»
Kris Meeke: «Depois de vencer o meu primeiro rali no WRC, talvez tenha ficado com um pouco menos de pressão sobre os meus ombros. Na Argentina, correu tudo na perfeição. Sei que ainda precisamos de trabalhar muito para sermos competitivos em todas as provas, mas termos ganho deu-nos mais confiança. Temos que seguir em frente e escolher bem as nossas estratégias. Não vou impor a mim mesmo qualquer objectivo. Tenho, simplesmente, que ser consistente e evitar cometer erros. Em Portugal, as novas classificativas poderão ajudar-nos a ultrapassar a nossa menor experiência. Veremos o que esta prova tem escondido!»
Khalid Al Qassimi: «O Rally de Portugal é considerado um dos mais prestigiosos eventos do WRC. Os fãs são em grande número e são sempre muito barulhentos e entusiastas. Na nossa opinião, a prova deste ano irá ser especialmente importante, porque irá coincidir com a nova decoração do DS 3 WRC. Sinto-me confiante de que a equipa irá ser capaz de nos tornar muito rápidos nesta renovada prova. A experiência da Citroën Total Abu Dhabi Rally Team é uma mais-valia fantástica e espero que os DS 3 WRC sejam capazes de produzir a mesma performance que conseguiram na Argentina e lutar pela vitória.»
DE REGRESSO ÀS RAÍZES
Embora a edição de 2015 tenha por base o Porto, após dez anos no Algarve, a região não é estranha no mundo dos ralis. Muitas das classificativas já foram utilizadas no WRC, mesmo se a maior parte dos actuais pilotos vai disputá-las pela primeira vez na sua carreira.
Os 4,6 km do shake-down vão realizar-se em Baltar. Está previsto ter lugar entre as 7h30 e as 9h00 da manhã de Quinta-Feira e fica a cerca de 40 km do Parque de Assistência. A Cerimónia da Partida terá lugar nas instalações da Exponor, a partir das 14h00. As equipas dirigir-se-ão, então, para Lousada, onde terá lugar a SuperEspecial, pelas 19h01.
Na Sexta-Feira, os carros deixam o parque fechado pelas 08h00, para uma ronda por três troços, incluindo Ponte de Lima (27,53 km), Caminha (18,05 km) e Viana do Castelo (18,73 km). Ponte de Lima e Caminha mantêm o mesmo formato tradicional, mas Vina do Castelo irá ser disputada numa versão totalmente nova. Entre as duas passagens, há um período de assistência marcado para as 12h55. O dia irá terminar pelas 18h00, com um flexi-service.
No Sábado, os carros abandonam o parque fechado pelas 07h30. A etapa começa com uma versão revista do troço de Baião (18,57 km), antes de as equipas se dirigirem ao Marão (26,30 km), a única classificativa totalmente nova no itinerário de 2015, e ao Fridão (37,67 km), o troço mais longo da prova. Após 30 minutos de assistência na Exponor, as equipas repetem o mesmo traçado. As condições podem ser complicadas de tarde, se o mau tempo decidir marcar presença. Os carros regressam ao Parque Fechado pelas 18h35.
A etapa de Domingo tem somente três troços: Fafe (11,15 km) é mais curto este ano do que a antiga versão, com a primeira equipa a iniciá-lo pelas 08h08; segue-se Vieira do Minho (32,35 km), após um curto reagrupamento. Uma segunda passagem por Fafe irá servir de PowerStage, com transmissão em directo pela televisão a partir das 11h08, antes dos carros regressarem ao Parque Fechado, a partir das 13h05.
por: Comunicado de Imprensa