José Paulo Fontes lembrou, esta tarde, em conferência de imprensa no Madeira Tecnopolo, que o Rali Vinho Madeira (RVM) “integra a Taça da Europa, mantendo-se por isso uma prova FIA, de nível internacional”.
Na ocasião, o presidente da Comissão Organizadora do RVM também abordou a ausência do Campeonato da Europa (ERC). “De acordo com o regulamento, nenhum país pode ter mais do que uma prova no ERC. Se a Madeira ocupasse a vaga deixada pela Irlanda, os Açores teriam de sair e como foi anunciado recentemente, o rali açoriano renovou contrato por mais 3 anos.”
A organização madeirense também deixou clara a falta de interesse em integrar este Campeonato da Europa. Pedro Araújo lembrou que, atualmente, “não há observação FIA nas provas do ERC, o que pode por em causa a qualidade das provas que integram esta competição”. Neste contexto, José Paulo Fontes referiu-se “às sucessivas saídas de outros ralis históricos do Campeonato da Europa”.
O ERC organizado, hoje, pela Eurosport, exige condições financeiras e logísticas, em detrimento de uma observação, para um relatório desportivo de qualidade. “Além do valor monetário que as organizações agora têm de suportar, são exigidas condições logísticas a existência de um ferrypara o transporte das viaturas e dois helicópteros para cobertura mediática”, explicou José Paulo Fontes.
Tendo em conta a situação económica da Região, “o RVM optou por integrar uma competição mais modesta, mas com prestígio internacional e com inovações, como é a integração no TER – Tour European Rally, que garante promoção da Madeira em vários destinos internacionais”.
por: Comunicado de Imprensa